Rampa O som da fome Calado no nome Do... Lia Barone
Rampa
O som da fome
Calado no nome
Do pobre coitado
De alcunha destino
Sina de sofrer
Sina de adoecer
Sina de morrer!
Mas o cabresto
Da falta das letras
Conduz o manifesto
Da miséria nas urnas
A hora chegou,
Mas o povo não acordou
Do pesadelo nefasto
Do político padrasto
Sem amor pela causa
Olhando a própria carteira
Joga moedas e pausa
Na espera da recompensa financeira.
Assim é a democracia
Feita de falhas e cidadania
Açoitando a vida
E destruindo a soberania
Sina de vencer
Sina de morder
Simplesmente sina!