Às vezes a saudade é tanta, que eu... Carolline Vieira
Às vezes a saudade é tanta, que eu fecho os olhos na esperança de te ver de novo. Todos os dias me pergunto como vou viver sem seus abraços, sem ouvir sua voz. Mesmo sabendo que já faço isso todos os dias durante um bom tempo. Não me acostumo. É impossível me acostumar com essa sensação de fragilidade e impotência. Não gosto de falar essas coisas, me soa dramático demais. Você me conhece, nunca gostei de drama. Mas é como se eu vivesse um dia de cada vez acreditando que mais cedo ou mais tarde a gente vai se encontrar de novo. E acredito. Acho que é isso que me mantém de pé e me dá forças pra continuar. Mas mais do que por mim, todos os dias penso em realizar os nossos sonhos por você também. Penso no seu sorriso quando me vê conseguindo alcançar tudo o que planejamos, porque acredito que embora não estejamos juntos fisicamente, no fundo, nunca estivemos separados. Eu penso e sinto por dois. Por nós. É inevitável não pensar em você em pelo menos um minuto do meu dia. Você me ensinou o que há de mais especial na vida de uma pessoa: me ensinou a amar. Nunca pensei que pudesse existir um amor como esse, e pela primeira vez, deixo o tom de revolta de lado e venho aqui somente agradecer. Amanhã faz um ano que você se foi, e hoje eu entendo o porquê. Você partiu daqui pra viver pra sempre. E vai continuar vivendo, pra sempre dentro de mim.