Naqueles dias em que acordamos cedo, e,... Anita Brum

Naqueles dias em que acordamos cedo, e, mesmo com o raciocínio lerdo, acabamos por perceber melhor as coisas.

Percebemos que o sol é mais bonito, no seu início de dia, em plena aurora, quando ele acaba de acordar.. Espreguiçando-se lentamente com seus raios fluindo e acabando por cobrir o céu por inteiro com seu imenso amarelo-alaranjado.

Percebemos o humor das pessoas, inclusive o nosso. A disponibilidade e a interação de cada uma delas. Analisamos desde um ‘oi’, ‘olá’, ‘bom dia’, mas as vezes, infelizmente, não sabemos corresponder e em meio a uma irritação ou animação, exageramos, ou não.

Percebemos nossa agilidade em arrumar as coisas quando estamos com a mente livre e sem especulações próprias, não esquecendo que a vida flui de verdade quando mentalizamos nossos objetivos e vontades, sonhos e desejos, realizações e caprichos, ideias e premissas.

Por fim, percebemos que temos de ser um exemplo de sol, que nasce de novo e não esquece de ser velho a cada nova aurora, espreguiça-se sem medo de irradiar sua luz e, principalmente, tem o que mostrar: seu brilho e luz, próprios.

{Brum, Anita}