“E eu só queria que a vida fosse... Mayza M.
“E eu só queria que a vida fosse diferente, que as barreiras fossem derrubadas com facilidade, que quando nos sofrêssemos, a dor seria melhorada com um pouco de amor e um copo de chocolate quente, mas não melhora, esse é o problema, a dor do corpo está cicatrizada mas vejo diante minhas lagrimas soltas á noite, a dor da minha alma ainda sofrendo, como passar essa dor? Como melhorar esta doença? Tentei usar outras pessoas para esquecer, mas como? Ele não sai de mim, é apenas uma dor que só costuma passar quando o motivo dela é desfeito, e eu não posso desfazer isso. Todos os dias da minha vida eu vivi em segredo e não sei como mudar isso, alguns podem dizer “Ué viva na verdade”, mas não é tão simples assim, quando um dia vivi a verdade julgamentos e mais julgamentos foram apontados para mim, por quê isso? Por quê eu não posso ser pelo o menos uma vez na vida ser o que realmente sou? Qual o problema, não sou iguais a eles, mas nem tão diferente. Eu vivo com medo, e ele me consome no fim da tarde quando vejo o sol preste a se pôr, o medo chega, porquê eu sei que a noite traz a morte. A escuridão da minha alma só me faz sentir mais medo disso, o escuro me dá medo pois com ele traz a morte, os gritos de socorro, os tiros rolando pelo o ar que eu respiro, os pés de pessoas correndo por 5 segundos antes de levar uma facada em suas costas, esse é o mundo em que vivemos e eu vejo tudo isso, eu só queria ser diferente, mas ser diferente é ser drogada, doida, feia, esse é seu problema população, julgas sem saber, e deixa livre quem te faz mal. Dizem, que esse ano será diferente, mas em suas próprias vidas, não pensam em pessoas que perderam uma família, que pedem para que esse ano seja diferente, mas quantas pessoas devem morrer para que a população veja que precisa de mudança?”