...já tive vergonha de tantas coisas, e... Eduardo Ibaldo
...já tive vergonha de tantas coisas, e por vergonha, perdi todas elas.
Já tive medo de tantos monstros, e por medo, todos eles passaram a existir.
Já tive raiva de tantos vultos, e por raiva, dormi mal, e acordei sem vontade.
Eu nunca mais deixarei de fazer o que desejo, nem me envolverei em medos do que sinto, pra não perder o que me tira o folego.
Você é como uma brisa que me traz o frescor dos sonhos, que me faz delirar em suspiros profundos.
Essa noite, eu esperei você chegar, como quem espera seu remédio, em cada segundo que passava em meu lento e fadigado relógio, mais eu sentia que borboletas passeavam em meu estômago.
Nas frases mais paradoxas eu te encontrei, nos momentos mais longos eu gritei teu nome, e você nunca deixou de estar aqui, em mim, encrustada, impregnada em meus versos, pra tanto que te reencontrar não foi surpresa, foi mérito.
De sentimentos contrários ao caos de todo sentimento, eu posso te encontrar...