Esse convívio, longe de ser... Inaldo Ferreira

Esse convívio, longe de ser relacionamento, não se baseia na verdade, nem tão pouco busca a felicidade. Ja há muito deixou pra trás o respeito e se faz de costuras podres e manobras ardis.
Esse ensaio, que se escreve de lápis e se constrói de trapaças, nos suga a alma, não como essência, mas como preço, nos fazendo pobre de espirito e secos de emoções.
Tudo se resume a desejo e interesse, nada é translúcido, real e verdadeiro.
É trança de fios rompidos que desfia ao menor esforço... tem aparência, não tem resistência.
Construístes um nada, que não completa nada, que não sustenta nada e nada acrescenta.
Infeliz... Pesavas que prendias um enquanto te dava ao outro.
Te fazias de autora, te sentias manipuladora, artífice, criadora.
Eras nada, nada além de um vazio evacuado...
Tentando salvar tudo ficastes sem nada, porque nem tu és, nem tu tens, nem tu podes...
Vai... Teu tempo ja se descortinou... O dia veio... A luz revela tuas entranhas podres. Haverá quem queira... Abrutes!

Adeus... So adeus!