- Vai, então. Se não me quer, vai e me... Gabriela Luzia
- Vai, então. Se não me quer, vai e me deixa vazia.
Era essa deixa, sempre essa deixa. Voltou, em passos largos. A olhava nos olhos agora, de pé: ela na cama, lânguida, com o corpo entrelaçado ao lençol, lhe encarando diretamente nos olhos. Mordia o tecido, sujando tudo de batom. E a resposta veio a mesma, com a usual indignação pelo óbvio, pelo óbvio ululante, a ferida que ela sempre cutucava.
- Como eu “não quero”, como eu “não quero”...