Devemos aprender a acreditar naquilo que... Wilton Lazarotto
Devemos aprender a acreditar naquilo que não se vê e questionar aquilo que pondera intrínseco desde nossos primórdios. Crer veemente na fé e no amor são dádivas mundanas, datadas de uma evolução social que no envolve e estamos deixando morrer. Hoje estamos preparados para crer naquilo que é ilógico? Não! Estamos preparados, desde a nossa criação, para tudo o que é lógico. Não existe nada no mundo hoje que não pode ser explicado, há base argumentativa para tudo! Porque o homem é um ser politico, aprendeu a viver em sociedade, como tal, precisa existir dentro de um meio onde é envolvido por leis, padrões e conceitos. Já dizia Rousseau: O homem é o lobo do próprio homem. Fato! Vivemos cercados por leis que nós mesmos criamos, para nos punir. Nessa evolução maravilhosa dos Homo Sapiens Sapiens que se tornou um conhecedor do seu meio e começou a explica-lo, questiona-lo e descobriu que tudo o que é natural é provido da natureza. Eis que se deparou com uma grande falácia mundana “o amor”. Por mais que a evolução humana atingiu um patamar, por mim analisado incompreensível, ainda não há como definir esse choque sobrenatural de um calor envolvido de sentimentos e emaranhados inconscientes indescritíveis de um calor sobre-humano que brada forte no pulsar de um coração. E assim, surge a verdade como um valor seguro para chegar a qualquer conceituação, mas como conceituar o amor? A verdade é expressa em um fato, não contesto jamais, no entanto, como descrever o brilho daquele olhar apaixonado, o sorriso sincero do amor, a sensação estranha no estômago, o sentimento durante um beijo? O amor é incrível, sensacional, algo indescritível que precisaríamos viver todas as semanas, dias, estar envolvido com ele a cada instante. Ser, agir e pensar são elementos da essência humana, vamos incluir o amor a ela. Devemos universalizar o eu, transbordar o coração, ultrapassar barreira, amar sem medo, viver sem remorso, pensar convicto, ter um ponto de vista e ser nobre. Os filósofos tentaram compreendê-lo e não conseguiram, no entanto, deixaram-nos o aprendizado: Não procure compreender, apenas viva-o.