Frio, vê-se tudo em preto e branco. O... Jonatan Felipe Ribeiro
Frio, vê-se tudo em preto e branco. O som ecoa no fundo. A voz que sai da boca é abafada pelas do pensamento. Nada de interessante na esquina, nem mais a expectativa. As coisas invisíveis, aquelas essenciais se perdem na escuridão. O vale da sombra "daquela" se torna o pasto não tão verdejante. O rio de águas, não tão vivas agora, nos mantem afogados em nós mesmos. A lua brilha, o vento venta, o dia passa. A vida pesa. Sempre o mesmo ciclo, sempre a mesma morte. O pecado. O desejo, aquele de negar a si mesmo, mas tão intensamente que finde a existência. O buraco negro do ser, a busca incessante do eu, do seu, do nada, do tudo. Absurdo.