Dói ver que só pra mim foi real. Dói... Carol Constantino.
Dói ver que só pra mim foi real. Dói ver que só marcou em mim. Dói, machuca, machuca muito. Então tudo foi em vão? Não teve valor algum? Nada para se ganhar naquilo, alem da dor. Dor essa que não passa e que a cada instante aumenta mais. Porque dói? Porque tudo parece uma faca esmagando um coração cheio de amor, amor esse que derrama, mais uma vez em vão. Que derrama por besteira. Por idiotice. A dor não tem esse direito de invadir e dilacerar tudo aquilo que demorou horas, dias, meses, anos para cicatrizarem. Que foram jogados fora por culpa dessa dor idiota. Mas também, ninguém mandou errar de novo. Amar de novo. Sofrer de novo. Amor deveria se chamar ador. Muito mais certo. Muito mai direto. Simples. E preventivo.