Quando a imprensa é venal, a matéria... Marinho Guzman
Quando a imprensa é venal, a matéria é tendenciosa, a opinião é mentirosa e o apoio é imoral.
Nas grandes corporações da imprensa, existem divisões de tarefas. As redações e os departamentos comerciais devem ser bastante diferenciados, distantes até.
Algumas das maiores têm até um ombudsman que teoricamente tem o dever de criticar, duramente se necessário, deslizes que possam contaminar as notícias por conta do suporte que o patrocínio dá com os anúncios à receita subsidiária dos veículos de imprensa.
Vira e meche a população se revolta com o excesso de notícias que uma ou outra rede dá às mazelas das suas concorrentes.
A guerra santa que as emissoras dos bispos, bispas e milagreiros travam com outras parecem Guerras Santas e as outras revidam como se fora a Inquisição.
No caso dos jornais e revistas, as vendas despencaram de tal maneira depois do advento da internet, que em alguns casos o desprezível resultado mal paga a distribuição e o retorno do encalhe.
Por enquanto os anúncios estão pagando a conta e esse é um assunto tão longo e difícil que nem os envolvidos sabem como resolver.
Meu intuito é levar à consideração de leitores atenciosos qual o peso da opinião de certas publicações gratuitas que elogiam ou batem forte em quem não paga e elogiam quem paga anúncios.
O que tem se visto ultimamente é uma vergonhosa chantagem onde cada um bate nas autoridades com a força que acha que tem e quem apanha paga quanto e como acha que vale o silencio desses “veículos de imprensa” que nada mais são do que estelionatos.
Em alguns desses “veículos” o editor é o caixa e o caixa é quem faz a pauta.
Não são todos, mas a gente sabe quem e quais são.