O espaço como labirinto de si mesmo... Rômulo Romanha
O espaço como labirinto de si mesmo
Numa "urbanofagia" que constrói conceitos
A expansão da retração também é movimento
Fecho a gaveta após ter aberto o meu pensamento
Na dimensão exata deste mesmo espaço
Segue a cidade habitada por seres alados
Abrindo as portas dos sentidos que eram guardados
No cromatismo do baú que é iluminado
O cheiro envolvente e também incandescente
Se faz indecente o que é inocente
Do verde que cria o amarelo e o vermelho
Até a dimensão que existe além do espelho
Ocultismo pichado na parede do vento
No tempo do espaço ou no espaço do tempo
Desarranjando as horas espaciais do corriqueiro
O deus que cria o dia acendendo o isqueiro
De lugar nenhum em lugar algum
Observando o que não vejo