Lagrima correu no rosto,passou pesando... Geovana Guedes
Lagrima correu no rosto,passou pesando as maças e fechando outra vez o sorriso.
Nao consigo acreditar,
Nao posso,
Nao quero
Eu simplesmente nao sei,
Acho que devo,
É,eu sei...
Foi como se aquele sentimento fosse por mal,essa dor me parece fisica,tenho agora um certo vazio e lembrancas que nao param de passar..passam como paginas de um caderno escrito por criancas que viveram num recente passado, viveram como se nada servisse como um limite.
A primeira criança,a mais sensata,mais madura,me ensinou o prazer por livros,por vida,por amor...foi por AMOR.
A segunda;a aprendiz,a nociva,a sem medos,cheia de passado em si...Como assim,sem medos?
É sem medos que eu tenho meus receios,mas eles nao ousam me desafiar,eles batem e passam,como gota de chuva que bate na janela e escorre pela vidraça,como tristeza que ha em mim e em frente aos outros passa.
Ando meio sem sentido,perdi meu nexo!Foi naquele dezesseis,que o ódio me substituiu,me invadiu e me colocou em loucura.Ele inresponsabilizou minha sensatez,praticamente criada pela primeira crianca,aquela que veio,me ensinou,me colocou em pratica,incentivou,sorriu,cativou;e a real esta caindo,eu sei que ela tem que cair.
A criança passou...
E como fica a segunda?
A segunda continuou e cada vez que o caderno parecia esgotar as folhas e as forças que em mim havia,aparecia uma sabia loira.
Gigaaaaante...
Que sem querer,queria me ajudar...
Que sem perceber,percebia a dor em mim...
Que sem pensar,pensava buscando solucoes
Que sem ver,se viu sendo meu TUDO.
O tudo mais foda,que nao consumiu meu vazio,mas que se saiu bem como a equilibrista,quando se anexou e me devolveu outro nexo,o tudo que...Ah,nao sei dizer,pois ele apareceu e é TUDO.
Eu sou pequena,so nao sei ser mais a criança.
Aah,depois do dezesseis concclui que amor era o ridiculo do caderno,ai o caderno acabou nao acabando e a gigante mudou o equivoco conclusivo:
O ridiculo do nosso caderno,pode ser qualquer coisa,menos viver sendo amado,amado por uma gigante.