Cor de rosa Cuido para que as verdades... Gisele Lemos Kravchychyn

Cor de rosa

Cuido para que as verdades alheias não apaguem o meu direito à opinião. E prefiro viver no meu mundo cor de rosa do que num preto e branco pintado por outra pessoa.

Acredito que não devemos dar aos outros o direito de escrever nossas histórias ou de ditar nossas verdades. O mundo é aquilo que procuramos, que destacamos nele. É também um pouco do nosso reflexo. Se esperamos o mal e fizermos o mal, vamos ficar atentos ao mal que nos cerca.

Tudo não deixa de ser um exercício do que nos atrai nos outros baseados no que vemos ou queremos em nós mesmos.

Assim, prefiro acreditar no amor, nas boas pessoas, no lado positivo de cada situação. Entendo que as coisas ruins acontecem porque precisamos passar por elas, mas são as coisas e as pessoas boas que merecem nosso cultivo e nossa dedicação.

Acharemos no mundo tantas provas da bondade humana quanto da maldade. Veremos exemplos de bons ou maus maridos. De mulheres dignas ou de safadas. Depende do que estivermos procurando. E quem não sabe o que procura também pode não reconhecer o que encontra. Nosso olhar desatento para o bem pode nos fazer enxergar o mal onde ele nem existe.

E perderemos oportunidades de sermos felizes simplesmente porque sequer acreditamos na felicidade.

Prefiro, portanto, viver na minha ilusão, ainda que me acusem de Poliana, do que aceitar o mundo tão ruim quanto algumas pessoas insistem em vê-lo.

E se não for assim, quebro a cara, recolho os pedaços dos meus sonhos desfeitos e continuo minha vida enxergando o lado bom das coisas. Se me restarem só caquinhos, faço um caleidoscópio!

Porque somos o que nos esforçamos para ser e colhemos aquilo que plantamos. Cabe a você escolher o que quer receber do mundo.