Sinta! Sinta a elevação do espírito... Júlio Raizer
Sinta! Sinta a elevação do espírito sob o esfacelamento de um corpo que desmorona por causa de uma cinta! Forca de couro, substituindo a força do ouro que como precioso metal chegou por tempos a margear a relação dos opostos! Ela o viu como um príncipe do reino perdido, ele a brindou como a próxima de uma mente doentia! Ela viu nele um texto, ele a viu como uma vírgula, acentuou o seu sinal, e tentou encerrar a frase com um ponto. O ponto que restou não foi o final, mas o de interrogação! E nós que achávamos que as cenas épicas não seriam mais tétricas, e ávidos buscávamos acreditar que não se dariam sonhos ásperos, mas sim emoções lépidas! Como enganamos nossa sensação sobre a materialização dos instintos! Morre animal grotesco, que lhe devorem os homens no seu leu labirinto! Fauno há de regozijar-se!