E nós, que sempre tivemos medo da... Júlio Raizer
E nós, que sempre tivemos medo da felicidade notamos juntos que não havia mais o que temer. Ela deixara de ser uma quimera e se tornara a realidade que compartilhamos todas as manhãs. Quando estou longe de você, desde o instante que digo tchau até vê-la outra vez, a maior presença que sinto é a sua ausência.
Nada poderia ser dito para dizer como nos deliciamos com a presença de nós mesmos. Não precisamos de mais ninguém nesse espaço remoto e litúrgico onde os poemas deixam de ser escritos e passam a descrever o que experimentamos.