#A beleza da felicidade efêmera# Visto... Rafael Lopes

#A beleza da felicidade efêmera#
Visto que frequentemente confundo minha cama com uma nuvem, nela, eu reflito, sonho, escrevo, imagino e me impressiono com lindas paisagens como uma alcateia de estrelas e uma constelação de lobos, um cardume de flores e um ramo de peixes, ou até mesmo um rebanho de montanhas e uma cordilheira de ovelhas.
Algo está certo ou comprovado?
Sim, a minha insanidade…
E insanidade é quase um sinônimo de felicidade, é, os loucos não pensam muito, mergulham de cabeça em tudo, amam mais, sofrem menos, se entregam mais, são mais felizes. Mas não desejo em minha vida a felicidade como um rio perene, e sim como um intermitente, pois possui o dom de renovação. Que graça tem o prazer eterno, que graça teria em viver se a chuva não cessasse, ou se não existesse a lua para interromper o sol, que beleza teria a luz se não existisse a escuridão, o parodoxo das coisas torna mais bela, difícil e interresante a vida, pois, nada conquistado facilmente possui boa qualidade e alegra…
Afinal, do que vale a felicidade eterna?
Não quer ser constantemente feliz, desejo uma felicidade variável, pois, a glória do homem é conquistá-la por diversas vezes.