Muito Além Muitoalém da imaginação e... João Francisco da Costa
Muito Além
Muitoalém da imaginação e do sentimento estamos nós, simples pessoas, com anseios, desejos, esperanças, compaixões, desilusões, desencantos e encantamentos.
Muito além de qualquer horiznote a humanidade, em si mesma, constrói expectativas tanto para si como para seu futuro incerto sobre o planeta e a existência.
A problemática da existência e da vida, não está na própria existência e sim, na expectativa que é criada, a cerca de alguém ou de alguma coisa.
A vida, dinâmica como é, sempre nos traz o amanhecer de uma reflexão positiva de melhora e do seguimento de nossa caminhanda visando, sobretudo, a conquista ou as conquistas daquilo que almejamos, porém, muitas vezes, essas conquistas não chegam da forma como nossas mentes planejaram ou pensaram nos trazendo algumas inquietações em nossos espíritos e mesmo, em nossos corpos.
As conquistas e as derrotas da vida, inflizmente fazem parte do ciclo da existência, todo a catástrofe que acontece está relacionada em como vamos lidar com ela, assim como, quando nos acontece algo de explêndido
No caso da catástrofe natural, ambiental ou pessoal é necessário fazer uma "catarse", uma descarga emocional, mental, sentimental como forma de poder purgar aquilo que não mais nos interessa pensar e conviver (aqui evoco Aristóteles, para corroborar minha escrita).
As mudanças repentinas, as transformações e o ressignificar da vida, em suas variadas formas e vertentes nunca nos avisam quando chegam e menos ainda, chegam de uma forma "logicamente lógica" para que possamos degustá-las com um sabor um pouco menos biliático (fel). E dentro dessa ótica de mudanças e transformações que se configuram os variados pensares, os variados quereres, as variadas depressões e opressões do processo da existência humana sobre a Terra conjuntamente com os variados mundos que a cercam e nos cercam diariamente.
Inúmeras vezes, ao longo de nossas vidas, devemos parar e refletir sobre o que alcançamos e como o fizemos e, além disso, MUITO ALÉM, devemos saber se essas conquistas, se esses aprendizamos os valem ou nos valeram de algo frente ao crescimento e à evolução de nosso espírito e de nossa materialidade como humanos?
Esses questionamentos são pertinentes, partindo do ponto de vista do EU fiz, EU faço, EU farei, isto é, das ações realizadas por nossos pensamentos e devaneios humanos no processo do acordar e dormir, seja isto entendido, no processo de estarmos vistos e sermos agentes de nossos atos e ações num mundo cíclico de ação-reação e retorno de ambas.
A vida nada mais é do que uma experimentação, de uma experiência da MENTE CRIADORA, somos figuras interligadas de um processo sequencial-matemático, transformados em uma Fórmula Divina, que quando erramos ao longo do processo de resolução dela, devemos apagar os erros e tentar novamente resolvê-la pela percepção: se os sinais estão trocados, se as fórmulas estão sendo feitas corretamente, se seguimos ou não as cartilha da existência, enfim, muitas variantes para a resolução simplória dessa equação: viver.
Todos os dias construímos uma parte da Equação Divina, através daquilo que desejamos e das possibilidades que temos e aproveitamos ou não! E, nesse quadro de horrores e amores das ações humanas, devemos introduir em nossas mentes aquilo que realmente buscamos e queremos, sob pena de estarmos resolvendo a Equação de uma forma errônea, que nos custará tempo desnecessário caso tenhamos que novamente inicar a resolvê-la.
Assim, queridos e queridas amigas, pensem muito bem em suas ações e nos fatos e caminhos da equação de suas vidas, da forma como encaminharão seus procedimentos e das decisões que tomarão ao longo da existência, porque pode ser que um dia, a borracha que apaga o erro da equação acabe e você tenha que ficar com ela, errada mesmo, como lembrança da pressa e da falta de temperança para resolver sua vida.