Chorão. A gente nasce, cresce, alguns... Marinho Guzman
Chorão.
A gente nasce, cresce, alguns se desenvolvem, todos ficamos velhos e muitos nunca vivem plenamente a vida.
Todos morreremos.
Assunto tão grande dá até medo de abordar, porque a gente certamente vai se perder nas muitíssimas discussões do que realmente é importante na vida.
Não consegui deixar passar a morte do Chorão como eu gostaria,vendo seus milhares, talvez milhões de fãs chorando sua perda e eu quieto no meu canto ouvindo a Amy Winehouse.
Mais do que o valor das suas letras e certamente das músicas, o que devem estar chorando é a perda de um ser humano com carisma incrível.
Incrível para mim, na acepção da palavra, acostumado a ouvir Frank Sinatra, Nat King Cole, Chico Buarque de Holanda e outros cantores, cantoras e intérpretes da boa música, das melodias que encantaram e ainda encantam milhares de milhões de pessoas.
Confesso nunca ter dado uma chance de que o Chorão cantasse e eu ouvisse, nem um pedacinho das suas letras, nas músicas que segundo os críticos são só batuques, acompanhados de outros sons estridentes, de instrumentos elétrico, eletrônicos, que atrapalham qualquer som que não seja uma gritaria insana.
Chorão nasceu, cresceu em ambiente desfavorável para uma vida saudável, não foi feliz, não aproveitou o que a vida tem de bom e finalmente deixou todo mundo triste com a sua morte.
Foi uma droga!