Vendo-te, sabendo que, queria... Iago André Ideia
Vendo-te, sabendo que, queria desvendar-te.
Olhar-te, nestes olhos inocentes e vulgares.
Brilhantes como o sol pela manhã de primavera.
Ah! Olhos moldados, protegidos pela delicadeza da beleza de sua pele.
Contornada pele, com seus traços em que me embaraço;
esqueço toda coisa com que vinha me preocupar.
Confortado e distraído;
provocado pelo sorriso ao se abrir, vagarosamente.
Expressa-se, tão simplesmente bela ao conteúdo em que tu tens;
e que fala e sua fala que parece canto.
Que curaria todo pranto, que me envolve com o encanto.
Faz meu pensamento, no delírio dançar.
E como vulcão à entrar em erupção, tomando conta de tudo ao seu redor.
O tamanho da singela música de seu sorriso, toma conta até do lugar em que não está.
Formosa roda de samba em que samba;
chama as atenções;
atenta ao seu coração que saltou-se de alegria em muitos tantos outros dias e que, vive sereno e harmonioso, diferente, tão maduro.
Tu pequena de altura e pensamento alto de mulher com sua doçura.
Sabendo que, eu poderia meu bem ser o teu bem-me-quer.
Tu serias a dança tua, querubim ou jasmin, à brotar-se, recolhida pelas minhas mãos à te carinhar e que te segura até desabrochar.
Para eu, feliz ficar vendo-te, sabendo que, queria desvendar-te."