A rosa e o Vagabundo. Como pôde um dia... Juliane Gonzaga
A rosa e o Vagabundo.
Como pôde um dia magoar
a rosa que um dia,tocou ao luar.
Como pôde um dia roubar a essência da rosa
e lhe abandonar.
Como pôde um dia levar,o que sustenta a rosa
e sorrir,e cantar.
Como pôde um dia arrancar,a pétala macia,que lhe
Atraia,como pôde levar?.
Como pôde um dia sangrar a fôrma bonita que á quem
o via,fazia suspirar.
Como pôde um dia pisar sobre a rosa,que trazia alegria
Ao sol e a terra,você e o luar.
Agora sem rosa no leito da noite,seus olhos sem brilho
Não almeja o sorriso ,que a fera lhe assombra
Perdeste o rumo,sem tato ,sem olfato
Ficaste sozinho, ao relento,seu destino
Solidão,destruído pela culpa,conduzido pela
Farruca,de dia desespero,de noite lamentação
Sem a rosa és um vagabundo, que ao perceber
Aonde descansa a rosa,destruiu seu coração.