Às vezes temos que deixar algumas... Ana Clara Pimentel

Às vezes temos que deixar algumas coisas para traz, e deixar coisas não dói tanto, somos acostumados, a deixar um lápis para traz, a deixar um livro empoeirando na estante, deixar um site que você não gosta mais de usar… Agora deixar pessoas para traz, é outra historia. Quando se deixa um lápis para traz, você simplesmente pode comprar outro na esquina, ou simplesmente pegar emprestado com um amigo, mais pessoas não, você não vai encontrar uma pessoa á venda em um mercado, e se encontrar, não será sua por vontade, será sua por obrigação. Um livro empoeirado passa-se um pano úmido e ele ficará limpo novamente, abre-se ele, e poderás começar a historia de onde parou, com as pessoas, as manchas não saem facilmente, não digo manchas de sujeiras, digo manchas de alma, corpo, mente e coração, a historia não para se você fechar a porta, o que corre grande risco de parar, é o sentimento da pessoa por você, mais a historia não, porque historia é coisa que se vive, não é só coisa que se inventa, e historia de gente assim, de carne e osso, é complexa demais para se escrever detalhe por detalhe. Um site que você não gosta, é fácil salvar nos favoritos, ou clicar no histórico, e visitá-lo novamente, ele ai estar ali disponível pra você, pessoas não… Não adianta ter alguém como favorito se você o abandonou você pode encontrá-lo sempre na sua lista de favoritos, mais talvez na lista dele, você nem exista mais. O histórico pode ficar salvo em você, poderá até clicar nessa pessoa, mais ela poderá está ausente, ou até mesmo off-line para você.