O toque, o cheiro, a companhia, o olhar,... Patrícia Fernanda
O toque, o cheiro, a companhia, o olhar, o riso, e as relaçóes vão sendo construídas e novas histórias vão nascendo e novos amores vão crescendo... Mas, e quando não se tem nada disso? E quando tudo que se tem são palavras? Puras e simples
palavras? Como se explica um amor que nasce da cumplicidade, da empatia, das semelhanças das almas que se encontram por acaso do destino? Encontram-se mas não se veem, não se tocam, não se olham nos olhos... Riem, compartilham momentos, sonhos, planos, tornam-se cúmplices... Mas o encontro real é sempre adiado... Se o amor requer toque, cheiro, olho no olho, como explicar um coração que se rende ao outro quando o olhar não se cruzou, quando as mãos não se tocaram? Alguém pode explicar o amor e todos os seus mistérios? Se é mistério... Se é amor... Quem explica?