Uma criança pronta para nascer... Edna Goetten
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
"Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...
Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"
E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.
Estará lhe esperando e tomará conta de você".
Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...
A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".
Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".
Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".
Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".
Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:
"Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".
E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... MÃE !"
MSG pra minha mãe que amoooo mooooitooo: Iraci Goetten, mulher que me trouxe a esse mundo e sem ela eu não estaria e não seria quem sou.
Por mais que o tempo passeE as estações se movam,Ainda será minha estrela,A mais linda, a mais radiante...Será pra mim sempre bela,Sempre amiga.Podem todos me crucificar,Mas sei que saberás a verdadeE com todas suas forças irá me defenderComo ninguém me defenderia.Está presente em todos os felizes e tristes momentos.Está sempre forte para vencer mais um desafio.Por mais que eu cresça e amadureça,Sempre serei seu fruto,E orgulho total de minha raiz...Te amo de forma insubstituível,És robusto meu amorÉs sincero meu afeto.Trouxe-me ao mundo,Agüentou toda dorE sorriu ao me ver pela primeira vez.Com muito carinho estou a pensar em você,Pois de carinho me alimenta.Minha mãe queridaDa mesma forma que deseja a mim saúde e felicidade,Desejo-te também com toda certeza que tenho,Em nome do grande valor que tem pra mim,Te Amo Minha Mãe
próximo domingo é dia das mães, tempo oportuno para refletirmos um pouco sobre a maternidade em nossos dias.
O futuro da humanidade está, como sempre, nas mãos das mulheres. Engana-se quem pensa que os homens comandam ou comandaram os destinos da sociedade. Mesmo nos tempos em que coube aos homens, com exclusividade, o exercício do poder, esses homens foram filhos, e tiveram o seu modo de ser forjado no colo de suas mães, ou na ausência dele.
Esse relacionamento essencial entre mãe e filho, sobretudo nos primeiros anos de vida da criança, contudo, está se tornando escasso, dada a cada vez mais acentuada participação da mulher no mercado de trabalho.
Penso que o trabalho da mulher fora do lar seja algo muito bom para a sociedade. Elas galgaram postos com competência, inteligência e dedicação. Já são imprescindíveis nas funções que desempenham. Exemplo marcante disso é a nova Presidente do Supremo Tribunal Federal, magistrada justa, sábia e prudente, que faz jus ao exercício do cargo que ocupa.
Mas se a mulher está hoje inserida no mercado de trabalho e é insubstituível nesse espaço que conquistou, uma questão que se coloca é como harmonizar isso com a maternidade, função em que é ela mais essencial ainda. Como a mulher operária, funcionária pública, empresária, magistrada, consegue ser ao mesmo tempo e com a mesma dedicação, mãe?
A conciliação disso nem sempre é fácil. Quem nunca observou a aflição de uma colega de trabalho que deixou o filho com febre no berçário ou em casa?
Mas se é difícil conciliar trabalho profissional e as obrigações de mãe, não lhe falta a criatividade.
Afinal, o amor é sempre muito inventivo. Em algumas situações, quando o trabalho permite, busca-se fazer parte dele em casa. Então as antenas ficam ligadas e, de quando em quando, pode se dar uma escapada para cobrir de afagos o pequenino que brinca por perto. Por vezes, espremem-se os horários para que sobre tempo para estar com os filhos.
Aliás, se é comprovado o quão importante é a presença da mãe para a criança, sobretudo nos primeiros anos de vida, penso que a legislação trabalhista deveria ser mais flexível para com elas, dando condições de passar mais tempo ao lado dos filhos. E isso não seria nenhum exagero. Afinal, é da formação dos futuros cidadãos que se estaria cuidando.
Outro fator importante nessa difícil conciliação é a cooperação dos pais. Trocar fraldas, vestir, dar mamadeira de há muito deixou de ser tarefa exclusiva das mães. Mas mais que isso, a mãe precisa sentir-se amparada pelo marido. Trata-se de compreender o quão difícil é para ela dedicar-se ao trabalho profissional e, ao mesmo tempo, desempenhar aquelas tarefas que por natureza lhe cabe com exclusividade: ser mãe. E nesse intento, é muito bem vindo a ela que o marido ajude nas tarefas do lar, a auxilie no cuidado com os filhos, enfim, que lhe alivie as cargas que, no mais das vezes, pesam mais sobre elas.
Mas há também aquelas mães que, por libérrima escolha, optam por ser mãe por profissão, ou seja, não desempenhando trabalho fora do lar. Quanto a essas, penso que seja terrível injustiça uma certa manifestação que há de menosprezo, como se essa profissão fosse menos digna que a das demais.
A maternidade é a mais nobre função que a mulher pode exercer. Dela depende o futuro da humanidade. Com efeito, mães indiferentes, ausentes, desleixadas, geram filhos inseguros, deprimidos, egoístas. Ao contrário, mães dedicadas, presentes, zelosas, geram filhos felizes, responsáveis, seguros de si, que serão no futuro os construtores de uma sociedade mais humana.
É muito interessante e por vezes incompreensível para nós, pais, observar o mistério da maternidade. Um novo ser é concebido no ventre dela, desenvolve-se e, antes de nascer, já se observam laços de afetividade entre eles que nós contemplamos, mas não compreendemos. Depois ele nasce, ela o amamenta e continuamos sem entender muito bem o que se passa entre eles. Ele cresce, e já podemos vislumbrar em seus olhinhos uma dúvida fundamental: "mamãe, para que você me trouxe ao mundo?". E a resposta da mãe vem sem palavras, com afagos e mais beijos, e então ele compreende: "para amar, porque a mamãe me ama".
E nessa relação, caros pais, somos, quando muito, meros atores coadjuvantes, e não nos resta outra conclusão: mães, vocês são de fato insubstituíveis.