Como reconhecer um amor Sabe, amor é... Denis F. Mendes
Como reconhecer um amor
Sabe, amor é pra fazer bem pra gente, pra fazer a gente flutuar, sabe, perder o chão, como na primeira vez que cantou pra mim.
Amor é cura, como me curva quando estava mal e me manda uma mensagem: Bom Dia Urzão.
Amor liberta, como quando estamos juntos eu cantava pra você nas madrugadas maravilhosas, logo eu, um cara tão centrado, tão sério. O amor é simples, como quando eu passo a mão e tiro o cabelo do teu rosto. Poder estar nos melhores lugares, e fazer um lanche no carro debaixo de uma arvorezinha qualquer se tornar um restaurante 5 estrelas. O amor é moleque, como fazer travessuras na rua e fugir rindo de um guarda qualquer. O amor é companheirismo, é estar juntos estando longe. Amor é força, quando a gente mata um leão por dia pela pessoas amada e esquece de seus desejos, vontades e necessidades.
Amor é carinho, como morder a pessoa que ama sem deixar um único espaço vazio pra que toda vez que ela olhe, ela lembre do tamanho do amor. Amor é ter fé num futuro melhor para vocês.
Amor é sonhar, sonhar a cada dia com os filhos que pretendem ter juntos, os lugares que querem conhecer juntos, a casa de muros de vidro que vão morar. Amar é emburrar de vez em quando, quando a pessoa amada quer ir embora fazer bico do tamanho do mundo, é algumas crises de ciúmes bobos, como por exemplo jogar o lanche dela de propósito no chão ou dar gargalhadas com a pessoa que ela tanto odeia...
Amar é dividir um lanche, ser surpreendido com uma cesta no serviço e ficar bobo. Amar é um nó enorme na garganta que não desce. Amar é chorar, nossa, é chorar de alegria e dizer que é um cisco nos olhos, é chorar de emoção, de raiva, é chorar e chorar e chorar. Amor é confiança, como é dizer a pessoa amada vou aonde você quiser. Dizer ponho minha vida em suas mãos. É nunca deixar de ser sincero, não importa as consequências, dar a ele oportunidade de nos perdoar. Amor é correr atrás da pessoa amada e reconhecer que errou e que está disposto a mudar quantas vezes forem possíveis.
E uma coisa é verdade, ele realmente não precisa ser perfeito, ele não é perfeito, é cheio de falhas mas é verdadeiro, e por mais que o mundo lhe faça pensar ao contrario só você sabe como é, só você. Ele é cheio de baixos e altos. Ele pode chegar e você nem perceber. Assim como pode se esconder também e por mais que a gente tente acabar com ele, não consegue, porque foram feitos um para o outro. E realmente ele pode chegar aos 50 anos, quando achar que já viveu tudo e daí pelo menos ele chegou pra você. Ruim quando ele vem cedo demais e a gente não está preparado pra lidar com ele.
Mas uma coisa é certa: cedo ou tarde, aos 20 ou aos 50, ele só acontece uma única vez na vida.