Ela vai, sem rumo, cansada, mas ela... Alguém por aí
Ela vai, sem rumo, cansada, mas ela sempre vai. Sem muito planejamento, apenas no agora ou nunca, jamais um meio termo. Para ela, os “é-só-que-não-exatamente” são o que complicam a vida. Ás vezes desaba, chora e esquece da força que dentro de si. Ás vezes se sente tão sozinha em toda sua vida que seu olhar atinge uma tristeza singular e seu sorriso, nessas situações, que em outras é tão vivo, se transforma no sorriso de quem está respirando mas não está vivo para o mundo. Sente que deveria ter feito algumas coisas lá atras em um passado distante. Muitas vezes, tem o sonho em que o relógio está voltando para atrás e ela pode consertar todas as burradas, mas ela sabe que não pode, ela sabe que precisa penas no que realmente a fascina: o futuro, a esperança. E é isso que a faz seguir em frente.