Tudo se começa com Era uma vez um jovem... Douglas Kamiya

Tudo se começa com Era uma vez um jovem carpinteiro, brincalhão, querido, alegre e com um jeito meio louco de ser mais que já havia passado por muitos desafios na sua vida, desilusões e vivia uma vida agitada. Um dia andando em seu caminho da vida se deparou com uma porteira que ali estava caída, sem pregos, com dobradiças enferrujadas mais que mesmo assim chamou sua atenção, notou ali algo especial, talvez sua madeira, sua forma ou sei lá. Seus olhos brilharam, seu coração disparou e naquele momento em que a avistou, percebeu que ali seria sua morada, imediatamente pegou seu martelinho e começou a recuperar aquela doce Porteirinha, usou seus melhores pregos, melhores dobradiças e não poupou forças para reforma-la. Com a sua decisão de fazer sua morada junto aquela Porteirinha , que nem mesmo o carpinteiro sabia o porque, resolveu fazer algo a mais, semeou com sementes, aguou com amor e esperou com paciência ate que o jardim enfeitasse mais e mais aquele lugar, o carpinteiro tinha achado o tão sonhado lugar, um lugar de amor e aquela sua vida agitada foi se apascentando. Foi se passado longas temporadas naquela morada, momentos de inverno com nevasca, ao qual não se e preciso relembrar, e ate primaveras cheias de flores e pássaros repletas de magia, nada parecia destruir aquele lugar e vários anos se passaram. Saindo de sua rotina e afastando-se daquele lugar magico, o carpinteiro se depara mais uma vez com sua vida agitada e cheia de “amizades”, tudo parecia estar melhor aos seus olhos que tapados ali se encontravam e não pretendia mais voltar aquele lugar, simples de amor e magia, com o tempo os pregos da Porteirinha caíram, a dobradiça enferrujou e o jardim morreu. Arrependido pelo seu desvio de caminho, ao qual o carpinteiro descobriu que ali não acharia a magia de sua Porteirinha, decidiu retornar, voltando naquela morada notou algo diferente, notou que ali sua morada não podia mais fazer, foi um impacto um momento muito difícil para o jovem carpinteiro acreditar que aquilo estava acontecendo. Vários dias se passaram e olhando e cuidando de longe aquela Porteirinha ele ficou, não tendo mais motivo de estar ali o carpinteiro decidiu voltar a sua caminhada, e longe daquela porteira resolveu fazer a sua morada.
“Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz.
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Tocando em frente – Almir Sater"