Ego Humano Quando já se esgotaram as... Leivânio Rodrigues
Ego Humano
Quando já se esgotaram as alternativas e não existem mais escolhas, nos resta somente o tempo, e nele depositar a ideia de mudança para ilusoriamente apagar de dentro de nós uma história estéril que parou aquele período da vida, deixando tudo o que sentimos a mercê da infeliz lembrança de um passado que todos os dias nos perguntamos se realmente existiu, negando-o a cada interrogação retórica de nossa suja consciência.
Que a cada ameaça da estabilidade do egoísmo, as palavras se tornam um punhal tão resistente quanto o diamante, na tentativa mortífera de matar em quem se gosta tudo aquilo que nos intimida mesmo sem rancor.
É algo sem glória, que a vitória nos leva ao sentimento de derrota, as batalhas ganhadas viram fundo ao que se sente, e imaturamente implodimos por não conseguir sanar o dano do passado que de maneira egóica, prevalece o desprezível, solitário e miserável ego humano.