E por fim... (como eu costumava sempre... Srta Gobeth.
E por fim... (como eu costumava sempre dizer, não significava que estava chegando ao fim do diálogo, mas era algo que eu sentia-pensava ser essencial em cada discurso. Na verdade, sempre achei que não houvesse o fim de nada. Tudo sempre entra numa mutação destinada a se concretizar de qualquer forma, ainda que as laterais não sejam as mesmas, ou o conteúdo tenha se tornado impróprio, tem em sua essencia o sintoma de que é apenas uma continuação, como um verdadeiro recomeço. Acho que esses tais pensamentos me protegem da palavra cruel e massacrante que é "fim". Afinal, se tudo está por ventura destinado a acabar, qual o sentido disso tudo? Não. Prefiro ter a sensação de que sempre haverá um depois, ainda que não nessa vida, nessa cidade, nesse minúsculo quarto. Haverá um depois, e nele, poderei refazer minha caminhada da forma correta.) ... eu estava certo.