Eu poderia escrever um texto gritando o... Srta Gobeth.
Eu poderia escrever um texto gritando o quanto estou feliz. Mas de que valeria, se não é verdade? Ao invés de escolher seguir conselhos de amigos, desde pequena eu optei por ser eu mesma. E vou seguir com isso até o fim. Mesmo que doa, mesmo que pareça errado... Sou eu e as forças da natureza agora. Não quero pessoas. Pessoas borram a maquiagem, pessoas embrulham o estômago, pessoas estão sempre indo e vindo, e nunca permanecendo. Eu quero fadas! Eu quero voar. Quero ter um animal falante, um super herói forte e por fim um "felizes para sempre". E é difícil pra mim ser assim, meu doce amigo. É suado. Porque quando você consegue enxergar maldade na maioria esmagadora das pessoas, você se trava, e passa muito tempo sozinha.
O que me corrói, é essa minha vontade de querer mudar o mundo, de ensinar as pessoas a amarem uns aos outros. Tenho que aprender, ou melhor, aceitar, que existem brinquedos que vieram com defeito em sua fabricação e não há esforço nenhum que faça com que eles sejam consertados.
Mas por outro lado, eu sinto uma voz dentro de mim, dizendo que é só acreditar, que o mundo irá conspirar a meu favor, e que tudo dará certo.
Porque eu não quero escritórios, carros importados, nem um papel com um desconhecido que dizem que traz felicidade. Eu quero deitar na grama, na areia, na beira do asfalto, e ouvir o canto dos pássaros. Quero abraçar forte um cachorro de rua, quero balançar nas árvores, e eu quero, infinitamente, que tudo isso seja doce, seja inocente, seja especial.
Seria tão bom... tão bonito, se as crianças de hoje em dia, ainda acreditassem em papai-noel, ao invés de aprenderem na escola as impurezas da vida.
Eu, com 20 anos, acredito em magia. E cá entre nós, não me importo, nem por um segundo, se isso parece ridículo pra você. Porque sua falta de fé, também é ridícula pra mim.