Não importa quais foram as suas... Julio Ramos da Cruz Neto
Não importa quais foram as suas escolhas no âmbito profissional e sim, quais foram as razões que o levaram nessa direção. Embora aparente no caso especifico, tanto a escolha quanto a razão tem significados literalmente distintos ainda que um, criteriosamente depende do outro. É a falta dessa equação que faz nascer indiscriminadamente profissionais desmotivados, deslumbrados ou vaidosos em excesso.
O criminoso por exemplo, embora tenha escolhido ser bandido , sua escolha foi determinada pelas circunstancias não por alguma razão, já o bom advogado escolheu o direito pela razão de fazer valer o estado de direito da sociedade, enquanto que o mau advogado embora tenha tido a mesma escolha e a mesma razão, com o tempo passou a advogar pelas circunstancias, deixando a razão no tempo de sua escolha ou seja, lá no pretérito.
E isso se estende aos professores, médicos, engenheiros, políticos, padres, pastores, etc. e se não houver uma ampla reflexão a respeito, todos ainda que bem colocados, não passarão de escravos de suas próprias profissões.