E eu Indiferente à sonolência da... Alberto Raposo Pidwell...

E eu Indiferente à sonolência da língua Ouço o eco do amor há muito soterrado Encosto a cabeça na luz e tudo esqueço No interior desta ânfora alucinada Desço co... Frase de Alberto Raposo Pidwell Tavares.

E eu
Indiferente à sonolência da língua
Ouço o eco do amor há muito soterrado

Encosto a cabeça na luz e tudo esqueço
No interior desta ânfora alucinada

Desço com a lentidão ruiva das feras
Ao nervo onde a boca procura o sul
E os lugares dantes povoados
Ah meu amigo
Demoraste tanto a voltar dessa viagem

O mar subiu ao degrau das manhãs idosas
Inundou o corpo quebrado pela serena desilusão

Assim me habituei a morrer sem ti
Com uma esferográfica cravada no coração