O amor não anda sozinho, ele precisa do... Luzia Pinheiro da Silva
O amor não anda sozinho, ele precisa do complemento que lhe faça companhia!
É simples: Eu amo você e Você me ama, e dessa forma vamos nos completando.
Amando, transformamos Períodos Simples e agradáveis em Períodos Compostos pelo prazer,
Coordenados pelos nossos planos e Subordinados à vontade testemunhada pelos anjos.
Só quem sabe amar é capaz de reconhecer os Termos Essenciais da nossa Oração que vão muito além do Sujeito eu e você.
Diante da complexidae desse sentimento nós somos no máximo sujeitos pacientes que sofrem a ação por amar excessivamente.
O amor pode ser sutil: começa agindo em pequenas doses, mas quando chega a ser apadrinhado pelos advérbios MUITO, LOUCAMENTE, PERDIDAMENTE, e outros, nenhum objeto é capaz de resistí-lo, e as sutilezas são dispensadas.
Falando do objeto, peço licença aos cultos para dizer que o padrão do amor verdadeiro é específico: precisa "do" complemento, e não "de um" complemento, pois ele não se relaciona de forma indefinida.
Por outro lado, ele não cansa de tentar mudar essa formato, antes vai lapidando minuciosamente suas bases e vai se esquadrinhando nos versos, nos contatos, nas risadas, no ombro, na música, nas lembranças,na confiança...na esperança.