O QUE SERÁ DE MIM Se do meu rosto... Lyster da Cruz
O QUE SERÁ DE MIM
Se do meu rosto
Lágrimas não caírem
Consumindo do meu coração
Todo o meu desgosto
Lapidando mágoas
Transformando – as em águas mansas
Que do mal todo bem alcança
Sarrando feridas do coração
Abertas pela lança
Da falta de amor e desconfiança
Varrendo da memória tristes lembranças
O que será de mim
Se de medo
Meu coração rejeitar mudanças
E de dor fechar-se em promessas de amor
E falsas esperanças
Neste universo repleto de cobranças
Onde os homens
Em mentiras celebram alianças
O que será de mim