O que me mata não é o tempo, e sim a... Everton Santana

O que me mata não é o tempo, e sim a sua ilusão. Maldita seja essa ilusão de que existe horas, segundos e minutos que eu posso controlar. Essa idéia de que o meu dia tem um certo momento para começar e terminar. Esse pressuposto de que o homem vive em torno do tempo e de que ele sempre tende a ir para a eternidade. Mas que saco! O eterno é um saco. Não tenho a necessidade do eterno. Prefiro os instantes. Um instante com meus amigos, um instante fazendo o que amo, um instante de paixão e um de risadas para distrair o descontrole total da minha rota nessa vida. E você vai dizer "-E o amor eterno? Você vai viver em instantes?", sim, eu vou. Em cada instante de um sorriso. Em cada instante de um beijo. Em cada instante do corpo dela com o meu. Não vou esperar a eternidade para ter um amor eterno, vou fazer de cada instante, o amor eterno! E se acha que sou louco, faça de sua eternidade uma busca para compreender meus instantes, mas saiba, que em apenas um instante, eu compreendo a sua eternidade.