Questionamentos – Rafael Rocha... Rafael Valladão Rocha
Questionamentos – Rafael Rocha
17/10/2012
Espere o sol nascer
Diga á ele como esperava para o ver
Espere a lua subir
Diga á ela como costumava fugir
Deixe o horizonte esconder
Toda a perfeição que procura dentro de você
Todas as rosas possuem espinhos
E a guarda do maior castelo
Caminha sozinha na escuridão
São tantas perguntas sobre si
Tantos inícios perto do fim
Tanta insatisfação desnecessária
Saiba esperar o dia para ver as nuvens
Ver os passáros voarem
E o lindo sol refletir nas águas do mar
Quando solitário estiver
Saiba esperar as estrelas lhe fazerem companhia
Sente para contar as maravilhas
Contadas na palma da mão
Tão longe nos céus
Tudo que está perfeito
Permanece longe do teu coração
E por isso deve haver
Somente compreensão
Quem lhe disse que tudo seria fácil
Habita em seu próprio mundo
Desfrutando amargamente da tua insanidade
Caminhar sozinho na vida pode passar de ocasião
A sua maior especialidade
Mas acalma o teu coração
Há estrelas todas as noites
E nuvens quem vêm do dia
As escondem dos teus olhos
A perfeição de teus dias esconde a beleza de tuas noites
O que me dissera ao se perceber cego
Pera o mais lindo pôr do sol?
É o teu ego a maior virtude
E teus sentimentos tua maior arma
E numa guerra invísivel
Sentimentos mortos podem lhe dar
Toda a força que julgas incrível
Mas quem vive em guerra
Habita teu próprio inferno
E sente frio durante o verão
E calor dormente durante o inverno
Uma atrás da outra
Vão surgindo questionamentos
Á sua própria mente
Para que a insatisfação
Se há força em teu punho
E vida em teu coração?
Levante os olhos ao céu
E diga ao sol que não o pode ver
Pois lá no fundo você sabe
Que todo brilho e perfeição
Não pertencem á você
Veja beleza nos teus olhos
Mesmo estando cego
Veja brilho em tua vida
Mas não apaixone o teu ego
Lá no fundo você pode confiar
Que tudo de melhor está perto
Mas antes disso
Faça o todo o teu melhor
Mesmo estando só
Questione porque não faz maior
Questione com força de vontade
Diga com razão somente a verdade
E assim não viverás em guerra
Habitando com a insanidade
Mande lembranças ás estrelas
Elas vão se deitar
Espere quando escurecer amanhã, o teu brilho voltar.