Um rosto de marfim A noite dorme! O... Su Mendez
Um rosto de marfim
A noite dorme! O coração repousa! Somos todos prisioneiros da noite quando fingimos dormir.
Para que se calar no silêncio da noite se há gritos em nossa alma? Perturbados e inacabados são os desejos de quem suplica, num gemido, a falta do seu amor numa noite calada!
É preciso paz para suportar a dimensão do adeus, que agora mora, em um terno rosto de marfim! Rosto, rostos que ninguém os vê ou tão pouco os compreendem! São apenas rostos castos, que nem se quer, confessam o sofrimento perpetuado na face. Rostos que dormem inquietos, incompletos, que só dormem para não incomodar o silêncio da noite!