Erros Não perdoa a pele. Me serve de... Tiago Landeira
Erros
Não perdoa a pele.
Me serve de pecados.
Tão de perto me empurra contra mim,
Que a cheiro.
A imito.
Não perdoa a noite.
Meus gritos algemados na garganta.
As memórias plásticas e soturnas.
Páginas marcadas soprando violentas.
O que foi o meu querer.
E de joelhos no chão. Na queda.
O castigo imediato.
Ardendo, estalando, sangrando nas conseqüências de mim.
A vontade de nada. De ser coisa alguma.
Envolvido em mudez. Afogado em meus olhos.
Longe de outras chances.
Salvo na fuga do que não resisto.