Pesadelo Meu Deus quantos caminhos... Djalma Alves Teixeira

Pesadelo


Meu Deus quantos caminhos trilhei,
Alguns tortuosos, pela minha imponência,
Quando o orgulho me fazia insensível,
Fui um mundano egoísta,
Que em vão vislumbrava o céu bonito,
coberto de nuvens e estrelas da vida,
Fui ser humano, egoísta e incrédulo.

Tive nas mãos poder, mulheres maravilhosas,
Apenas por momentos ilusórios, onde o coração recebia carinhos, nos momentos de orgia e prazer,
Fui um tolo senhor,
Que não enxergava uma luz que clareasse a minha vida, meu caminhar...
Fiquei cego no vício do prazer e da emoção.

Sabe Senhor, magoei aquelas que acreditavam na felicidade.
Quando lhes dava esperança, nefasta esperança, onde tudo terminava em dor na crueldade da ilusão,
Quantas noites não dormia, tentando meditar,
Buscando uma razão da fantasia de ser amor amante,
Perdendo a alegria, hoje chorando no calor da saudade.
Senhor, retorno a vida, pois estou recebendo a luz do amor.
Peço perdão pelos erros do passado, fui um bobo, um sonhador.
Quero me redimir do que fiz, necessito de sua ajuda tão humana,
Do seu amor santo, das simplicidades das coisas que perdi...

Sei que pago por meus erros, fui um réu, confesso.
Hoje busco a felicidade nos braços de uma só pessoa.
Entregarei meu ser, com um coração que clama por harmonia,
Com um sentimento que busca apenas, Felicidade.