Quando a dor transborda... Sobrepõem o... Renata Saturnino

Quando a dor transborda...
Sobrepõem o amor...
A paixão sem validade.
Sem rótulo e nem maquiagem.
Essa é a realidade do poeta:
Nú diante do sentimento de alerta.
Que aquece, aperta e machuca..
Rebelde, maluco , intelectual, anormal...
Este ser transcendental: precisa apenas verbalizar:
emoções, provocar risos, plantar lágrimas, criar rimas.
Essa é a cina desse amante a moda antiga.
Plantônico, anônimo, isolado, solitário.
O que importa?
A expressão é o que move o coração do poeta.
Meu amor?
Eres a vida, que da vida a este ser.
Continuo me arrastando pela vida.
Em cada canto sem saida, espero te encontrar.
Essa fortaleza quase inabalável,
busca de forma incansável por ti.
De quem é este poema?
Meu? Seu?
De todos aqueles que acreditam na força do amor.
Sem rancor, mágoa ou mentira.
Quem gosta vive da certeza:
De amar, respeitar,
vibrar com a chegada,
sofrer com a partida.
Cadê você meu bem.?
Querido.
Preciso te ver sorrindo.
Cumprindo o destino que nos trouxe até aqui.
Essa é a aliança.
A herança do presente contestando com o futuro.
Incerto mas repleto de sonhos.
Venha me resgatar.
Alegrar o meu dia.
O mundo lá fora desaba!
Mas aqui dentro: sou eu e você.
Se vamos sobreviver, quem saberá?
Mas quero que entenda?
Que o amor não é sinônimo da perfeição, mas é a razão:
Do passado, do presente e do futuro.
Vivo uma era sem poesia.
Mas jamais sem amor...