E parece que é assim mesmo: Nós somos... Jeozadaque Martins
E parece que é assim mesmo: Nós somos os nossos maiores inimigos.
A nossa vida pode estar como for, mas o fato é que, às vezes, preferimos procurar coisas para ficar triste, e assim, dizer que a vida está sendo injusta conosco.
Já perdi as contas de quantas vezes escutei, por querer, aquela música que me trazia más recordações.
Já perdi as contas também das vezes que olhei a foto daquele ente querido que se foi. E como previsto, chorei pela falta que ele fazia - e faz - e pela saudade que sentia.
Já perdi as contas de quantas vezes senti saudades daquelas pessoas que antes eram minhas amigas e hoje sem sabem que eu existo, e abria o histórico do msn, lia e relia todas as conversas antigas e acabava ficando mal, não porque eram más recordações, mas sim, porque eram boas. E essas recordações "boas" acabam virando nosso pior pesadelo quando o relacionamento acaba.
Sou eu que, às vezes, prefiro ficar mal. Não existem meios de esquecer pessoas, lugares, aromas... O que existe é nosso querer em não colocar essas recordações no centro da nossa vida. Nós não temos uma lixeira em nosso coração e mente, que de vez em quando é esvaziada. Algumas vezes nós vamos lembrar, ficar tristes, chorar, sentir saudades... Isso é normal. Mas o que não podemos, é colocar o que nos faz mal, no centro das atenções. Afinal, “a vida continua”. E o passado existe apenas para contar a nossa história.