UM SORRISO, POR FAVOR Não sei se o fato... UM SORRISO, POR FAVOR

UM SORRISO, POR FAVOR

Não sei se o fato é universal, se todos reagem assim. Mas é uma constante diária, mil vezes testada.
Quando nos relacionamos socialmente, conversando com pessoas, só passamos a sentir-nos bem, no momento em que o interlocutor desanuvia o rosto, abrindo um sorriso.
Fisionomias sérias nos assustam e inibem. Fisionomias amarradas nos bloqueiam sufocando a espontaneidade plantando embaraço e mal-estar. Naquela sensação de achar-nos deslocados, em país estranho e hostil. Embaralhados com a língua estrangeira, que mal entendemos. Curtindo problemas de comunicação.
Mas... tudo se modifica, por encanto, quando os rostos se iluminam, sorrindo. Sentimo-nos outros, sem bloqueios, sem mudanças. E naqueles sorrisos adivinhamos boas vindas, declarações de amizade e simpatia:

–– Não vos constranjas. Fica à vontade...
–– Coragem, sois meu amigo...
–– A casa é vossa. Acampa, sem medo...

É isso aí. Rostos fechados nos fazem mal, dos pés à cabeça. E o mais simples sorriso nos descontrai, deixam-nos soltos, felizes, bem natural. Bem à vontade, perante outros, conhecidos ou desconhecidos, próximos ou distantes.
Decididamente, sorrir é mais fácil quando alguém sorri para a gente.
O mundo fica diferente e a vida tem outro sabor!
E assim, pelos caminhos da vida, em casa, fora de casa, seja onde for, mendigamos e suplicamos, invariavelmente:

Um Sorriso, por favor!