[...] Num bar sentado olhando o... Pedro Hugo
[...] Num bar sentado olhando o movimento, um copo de Wisk na mesa, a gravata enrolada no pescoço, o palito jogado em cima da cadeira sem nenhuma companhia, de repente começa a chover e eu fico observando determinadas situações e comparo as pessoas como um programa de computador, em que são programadas pra todos os dias acordarem na mesma hora, tomar o mesmo café da manhã, seguir o mesmo caminho pra ir pro trabalho ou pro colégio talvez, pegar o mesmo ônibus o a mesma rodovia pra seguir de carro, chegar em casa na mesma hora a noite todos os dias e no outro dia fazer a mesma coisa. Diga-me, qual o objetivo de tudo isso? Diria que se não fosse ridículo passaria do óbvio, não me permito uma vida tão superficial assim, nunca vou sair vivo dela mesmo, mude enquanto há tempo.