Minha estrutura balançou... meu corpo... Ana Claudia F. Miranda
Minha estrutura balançou...
meu corpo estremeceu, minha pele arrepiou
ao ver o ver o verso teu.
Oxalá ser aquela que viveu em teus versos de amor
Sentiria os seus lábios roçando sobre os meus, teu calor esquentando meu corpo nu.
E eu te seduzindo com meu olhar sedento de paixão...
Ah! Se eu fosse ela... algemaria teus quadris com minhas pernas, fazendo o encaixe perfeito como um animal irracional, sem vergonha, sem pudor, onde só o céu nos testemunhasse.
Me entregaria aos teu delírios, nem que fosse por uma noite apenas.
Me jogaria em teus braços na intenção de sentir suas mãos percorrendo o meu corpo, até encontrar o esconderijo do prazer...
Lambeguaria seu corpo nu insaciavelmente, como uma abelha a procura do mel e então cavalgaria sobre ele como um animal selvagem, te levando a loucura!
Me entregaria por completa pela madrugada sem fim, para saciar-te em tudo e ao amanhecer, veria no teu olhar o desejo ardente de tudo novamente acontecer.