A horas vejo o cursor piscando para mim,... Lu Marinho
A horas vejo o cursor piscando para mim, pedindo para que o mova do lugar, congelei, travei, é difícil demais falar dessa minha dor, dor fininha e persistente, que não dá trégua, que me tira o sono e a fome, que me consome aos poucos, que me gasta sem dó, que me arrasta, me da nó cego... aí, como queria ser solúvel pra mim mesmo, como queria ser mais leve, menos verdadeira nas entregas, poupar-me-ia a alma já um tanto gasta... esse meu coração sonhador, não aprende nunca, se ilude com tudo, é mesmo um cabeçudo...