Porque qualquer que seja a minha... Luana Rodrigues.
Porque qualquer que seja a minha revolta, ela sempre vai desaparecer antes mesmo de eu ter movido meus pés do chão. Eu sou aquele tipo de moça que observa tudo e a todos de um jeito bem prático; O sorriso. Sem contar a minha simpatia com as pessoas. Eu ligeiramente sou simpática, sou nostálgica apenas quando vou me deitar, mas caiu no sono tão depressa que nem tenho tempo de me preocupar com a dor. Eu apenas me deito e fico me aconchegando...E lembro do dia em que toquei suas mãos. Mas antes mesmo de me render ao choro eu simplesmente durmo. Durmo e acordo abestada querendo saber; Por que até nos sonhos? A dor dói até em sonho, suas mãos eu sinto até nos sonhos, seus cabelos, suas lonjuras, suas botas imbatíveis e até a sua cumplicidade com o disco de sei lá o que tu gosta de ouvir, mas sei que não se parece nada comigo. Acordo sorrindo -depois de acordar abestada- acordo sorrindo. Vou viver a minha simplicidade, vou encarar a sua ausência, vou viver como qualquer outro...