Como um cântico cancioneiro, a sorte de... Jenny Berguer
Como um cântico cancioneiro, a sorte de um galdério
que se põe mastro a frente das linhas dos seus mistérios
contempla querência amada
que de suas prendas tanto ouviu falar
Na puxada da relva adiante
o delirio da história enaltecida em suas andanças
Presbítero em conhecimentos
o apache de seu chão, coroando a velha entoada
da consequente revolução
Sopro da escotilha farroupilha
em mananciais heróicos de vilarejos eternizados.
Na cruz de seu batalhão, a revoada dos passaros no céu de Viamão
em que o último dos seus ancestrais ainda pisa firme
nesta terra de tão renomado brasão.
No Vale dos Sinos montei minha estância
da erva do chimarrão, o churrasco e a congada
tão peculiar estendi meu rincão.