É um relato bem pessoal. Espero que... Gabriela Raupp

É um relato bem pessoal. Espero que não se chateiem, pois a intenção é das melhores. Pensei duas vezes antes de publicar... Hoje enquanto trocava de roupa pra vir trabalhar a tarde perdi alguns minutos me analisando diante do espelho. Vestindo uma calcinha bege bem grande e um sutiã verde com listras brancas tão velho que a calcinha que fazia par com ele já deve ter ido pro lixo a bastante tempo.
Meu umbigo é daqueles gordinhos que forma um buraco fundo no centro da pança, as simpáticas estrias no bumbum que custaram, mas apareceram depois de tanto engordar e emagrecer. Minhas coxas grossas, arredondadas e cheias de depressões que segundo a massagista são celulites de primeiro grau. As outras celulites (pós-graduadas, no caso ahaha) distribuídas pelo corpo. E aquele gominho entre a polpa da bunda e o posterior da coxa que não deixa a bunda ser bunda e a coxa ser coxa e faz de ambas uma coisa só.
Verdade que estou um pouco acima do peso o que é natural ao meu estilo de vida e a esta época do ano. Aquilo que sempre acontece comigo de aumentar o quadril (isso não é uma reclamação, se algo tem que aumentar que seja o quadril). Hoje por exemplo tô vestindo uma calça nova, com uma numeração maior do que as presentes no meu guarda roupa desde o ano passado. Enfim onde eu quero chegar com tudo isso? Ainda não dispenso o silicone e uma lipada básica, porém não lembro de outro momento na minha vida em que me senti tão bonita, tão poderosa.
Em um dia como hoje que nem as unhas estão feitas e os cachos estão amassados, estou linda. Linda por que aprendi a me amar, me gostar. Espero sinceramente que esse sentimento sobreviva à próxima TPM.