O corpo febril queria emantar sua febre... Paula Tavares
O corpo febril queria emantar sua febre no resfriado da pele, aconchegado os anseios cotidianos. As mãos entrelaçadas no balanço dos quadris frenéticos, as frontes se tocando pelos lábios unidos. Os abraços tenros de um animal alimentando-se de sua caça. as mordidas macias acariciando as mais loucas fantasiadas de amor, na noite enluarada que acendia nos cabelos negros a paixão e no brilho dos olhos avelã a sede de amar.