Talvez ninguém tenha mudado, afinal.... Larissa Barone
Talvez ninguém tenha mudado, afinal.
Talvez continuemos sendo as mesmas pessoas que fomos debaixo d’água naquele sol de janeiro…
Talvez o teu andar ainda seja inconfundível e eu sinta os meus lábios abrirem espantados, involuntariamente, quando os teus passos se aproximarem.
Talvez a gente viva engolindo “talvez” pra sempre, rindo daquela tua cara-garganta-doendo, e eu me perca na incerteza de todas as tuas histórias metade verdadeiras, metade canções de ninar.
Mas alguma coisa mudou, você sabe, e eu preciso lhe contar
Não sei mais como te ver, porque… Veja bem,
Toda essa luz cegou o meu olhar.